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Queda do ICOM em julho foi observada em 11 dos 13 segmentos avaliados pela FGV
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Queda do ICOM em julho foi observada em 11 dos 13 segmentos avaliados pela FGV

O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) divulgou nesta quarta-feira (26) os resultados apurados pelo índice de Confiança do Comércio ( ICOM ) no mês de julho. De acordo com a fundação, o ICOM apresentou um decréscimo de 2,3 pontos, ao passar de 85,7 para 83,4 pontos, voltando ao mesmo nível registrado em março. Após cair pela segunda vez consecutiva, o indicador de média móvel trimestral também retraiu 1,9 ponto no sétimo mês do ano, o que não ocorria desde janeiro.

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 “O resultado da Sondagem do Comércio mostra que o aumento da incerteza originado com a crise política pode ter impactado o lado real da economia. Os indicadores que medem a percepção sobre o nível de demanda atual e as perspectivas para contratações nos meses seguintes estabilizaram-se em níveis mais fracos que os do bimestre abril/maio.  Mais sintomática da piora do ambiente de negócios foi a perda de fôlego do segmento revendedor de duráveis, que vinha observando até junho uma recuperação gradual do otimismo alavancada pela queda dos juros e pela entrada de recursos do FGTS”, explica o superintendente de estatísticas públicas do Ibre/ FGV , Aloisio Campelo Jr.

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A queda do ICOM em julho foi observada em 11 dos 13 segmentos avaliados, sendo influenciada por pioras, tanto nas expectativas, quanto nas avaliações em relação a situação atual do País. O movimento negativo foi ressaltado no Índice de Expectativas (IE-COM), que caiu 4 pontos, passando para 88,4 pontos e no Índice da Situação Atual (ISA-COM), que recuou cerca de 0,4 ponto, ao passar para 79,2 pontos.

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Expectativas

Também em julho, o indicador de médias móveis trimestrais do IE-COM apresentou seu segundo decréscimo mensal, após as altas de janeiro e maio. Com isso, o comportamento recente do índice não foi considerado homogêneo entre os diferentes segmentos do comércio. Já o IE-COM dos revendedores de bens não duráveis já vinha registrando quedas desde maio, quando quase atingiu a marca dos 100 pontos.

Neste mês, o IE-COM de duráveis da FGV também recuou, sinalizando que o crescimento da incerteza passou a afetar as expectativas de um segmento que se mostrava otimista diante dos demais, ao longo do primeiro semestre. 

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