Os analistas do mercado financeiro mostram pessimismo quanto ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo análise do Boletim Focus desta segunda-feira (26), divulgado pelo Banco Central, os economistas reviram pela terceira vez o crescimento do indicador, que passou de 0,40% para 0,39%.

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Boletim Focus do Banco Central: Inflação mais baixa e menor crescimento do PIB  foram apontados na análise desta semana
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Boletim Focus do Banco Central: Inflação mais baixa e menor crescimento do PIB foram apontados na análise desta semana


A perspectiva para o indicador em 2018 também foi revista para baixo, ao passar de 2,20% para 2,10%, informou o Banco Central . Outro indicador que apresentou queda de uma semana para outra foi o da inflação.

O indicador, medido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi reduzido pela quarta semana consecutiva. A estimativa da inflação passou de 3,64% para 3,48% nas projeções desta segunda-feira (26).  Para 2018, a estimativa caiu de 4,33% para 4,30% no terceiro ajuste consecutivo. As projeções permanecem abaixo do centro da meta de inflação, que é 4,5%.

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Taxa de juros

Outra estimativa medida pelo Boletim Focus é o referente a taxa básica de juros, a Selic. No informativo desta semana os economistas estimam que a Selic feche 2017 em 8,5% ao ano. Atualmente a taxa de juros é de 10,25% ao ano. Vale ressaltar que a taxa básica de juros, Selic , é uma das ferramentas usadas pela equipe econômica para movimentar a economia do País. Essa movimentação impacta diretamente a inflação.

Quando o Comitê de Política Monetária ( Copom ) aumenta a taxa Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando  o Comitê diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.

Outros indicadores

A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio do dólar no fim de 2017 subiu de R$ 3,30 para R$ 3,32. Para o fechamento de 2018, a previsão dos economistas para a moeda norte-americana ficou estável em R$ 3,40, cotação essa maior que a vista no ano passado. 

Já a projeção dos econimistas ouvidos pelo Banco Central para Balança Comercial  este ano subiu de US$ 57,4 bilhões para US$ 58,25 bilhões de resultado positivo. Para o próximo ano, a estimativa dos especialistas do mercado para o superavit permaneceu inalterada em US$ 45 bilhões.

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