Brasil Econômico

A Petrobras pretende repensar em breve sua política de revisão de preços de combustíveis. O presidente da empresa, Pedro Parente, disse nesta terça-feira (13) que a frequência com que são feitas as avaliações que determinam a atualização dos preços pode ser alterada. Atualmente, a análise é feita uma vez por mês, mas, segundo Parente, a questão não está bem resolvida.

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"Claro que é muito melhor que a sistemática anterior, mas a volatilidade do preço do petróleo e do preço do câmbio, isso varia todo dia, e estamos fazendo [o reajuste] uma vez por mês. Então, essa diferença, estamos pensando como podemos aproximar mais isso", disse o presidente da Petrobras  após reunião com o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, em Brasília.

Petrobras realiza avaliações mensais para determinar se preços dos combustíveis serão reajustados para cima ou para baixo
Tânia Rêgo/Agência Brasil
Petrobras realiza avaliações mensais para determinar se preços dos combustíveis serão reajustados para cima ou para baixo

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De acordo com o presidente da estatal, não há previsão sobre quando a mudança poderia acontecer. A questão ainda será analisada pelo Grupo Executivo de Mercado e Preços, formado por Parente e os demais diretores da empresa. Adotada em outubro do ano passado, a atual política de preços da companhia se baseia nos preços das commodities praticados no mercado internacional.

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Mensalmente, a partir da oscilação no mercado global, são realizadas avaliações para determinar se haverá ou não reajustes dos preços dos combustíveis para cima ou para baixo. Após esta análise, as distribuidoras e os postos revendedores definem se o preço será repassado ou não para os consumidores.

Pasadena

Segundo Parente, a empresa já decidiu incluir a refinaria de Pasadena no Plano de Parcerias e Desinvestimentos, que prevê a venda de uma série de ativos da estatal. "Isso agora vai ter um processo interno. Assim que tivermos com o teaser, ou edital preparado, vamos anunciar, mas não está pronto ainda", afirmou.

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A compra da refinaria  está sendo investigada pela Polícia Federal dentro da Operação Lava Jato por conta dos prejuízos que o negócio pode ter trazido à Petrobras. O Tribunal de Contas da União já determinou a devolução de US$ 792 milhões por ex-dirigentes da empresa ligados à compra de Pasadena.

* Com informações da Agência Brasil.

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