Brasil Econômico

Na opinião do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, se criou um clima exagerado de pessimismo em relação à economia brasileira. Em evento nesta sexta-feira (26) Meirelles afirmou que é necessário serenidade durante momentos conturbados.

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Henrique Meirelles fala em pessimismo exagerado com atual conjuntura econômica
Gustavo Raniere/MF - 7.4.17
Henrique Meirelles fala em pessimismo exagerado com atual conjuntura econômica


“Nós temos uma tendência, em determinados momentos em que as notícias são todas boas, de colocar um otimismo exagerado, o que é negativo porque leva a decisões equivocadas. Em alguns momentos, [de colocar] um pessimismo exagerado também. É importante serenidade e equilíbrio nesse tipo de situação”, disse Henrique Meirelles.

Segundo o ministro da Fazenda, o País está caminhando com a aprovação de medidas que vão colocar o Brasil no caminho certo. Meirelles refere-se à continuidade das discussões das reformas da Previdência e trabalhista , a aprovação da lei do teto dos gastos públicos e da governança das estatais. “É um momento em que o equilíbrio é importante”, reforçou ele.

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Meirelles participou na manhã desta sexta-feira (26) do 89º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), em Brasília, promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) e realizado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF).

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Perspectivas

Em sua apresentação a plateia repleta de empresários, Meirelles apresentou dados econômicos brasileiros atuais e, em tom de otimismo, falou sobre as perspectivas da economia do País. Segundo Meirelles, a atual crise de imagem que o governo de Michel Temer vive não deve atrapalhar a continuidade da jornada de crescimento econômico que o Brasil vive neste momento nem tampouco a aprovação das reformas que vão ajudar nesta retomada.

“Isto é cada vez uma agenda nacional. A minha hipótese de trabalho é de continuidade [do governo Temer ]”, disse ele.

Com a estabilização da economia, segundo Henrique Meirelles, o Brasil tem condições de sair da crise e voltar a crescer, em média, 2,3% ao ano.   “Com as reformas microeconômicas que também estamos propondo e a diminuição do tamanho do Estado, nós podemos aumentar essa taxa de crescimento potencial para os anos seguintes, podendo chegar ao número entre 3,5% e 4%. Aí sim entrar em uma rota de crescimento robusto”.

*Com informações da Agência Brasil

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