Uma família foi expulsa de um voo da Delta Airlines após se recusar a ceder o lugar de uma criança de dois anos. O caso ocorreu em 23 de abril, mas só veio à tona nesta semana após o pai, Brian Schear, publicar no YouTube um vídeo em que discute com uma funcionária da empresa. Na ocasião, os funcionários da empresa afirmaram que o assento precisaria ser utilizado por outro passageiro, ainda que Brian tenha pagado pelo lugar.

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De acordo com a "CNN", o lugar usado por um dos filhos do casal estava em nome do filho mais velho, de 18 anos, que havia comprado uma passagem para um voo mais cedo com o objetivo de dar espaço para colocar o bebê em uma cadeirinha. No vídeo, é possível ouvir Schear afirmar que havia pagado pelo assento em que seu filho estava e que não era certo a Delta Airlines  pedir para desistir do lugar no no voo entre Maui (Havaí) e Los Angeles.

Durante a discussão, a equipe da companhia afirma que o motivo para o pedido é uma política federal e lembra que quem ocupar um assento em um voo deve estar formalmente registrado na lista de passageiros. A empresa afirma que o incidente não foi causado por overbooking, isto é, a situação que ocorre quando são vendidas mais passagens que o disponível em um avião. No entanto, outros passageiros estavam na fila de espera e, com a ausência do filho mais velho de Brian, eles teriam o direito de usar o assento.

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Em nota, a Delta Airlines afirmou que entrou em contato com os passageiros para oferecer uma indenização pelo ocorrido
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Em nota, a Delta Airlines afirmou que entrou em contato com os passageiros para oferecer uma indenização pelo ocorrido



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Em nota divulgada à imporensa, a companhia se desculpou pela "experiência infeliz que nossos clientes tiveram". A empresa informou que "entrou em contato com eles para reembolsá-los pela viagem e oferecer uma compensação adicional". O comunicado afirma, ainda, que "o objetivo da Delta é sempre trabalhar com os clientes em uma tentativa de encontrar soluções para problemas nas viagens. Isso não aconteceu nessa situação e pedimos desculpas".

Assim como a Delta Airlines, outras companhias aéreas tiveram problemas em seus serviços. Em abril, um coelho morreu durante um voo da United Airlines  entre Londres e Chicago. No início do mesmo mês, a companhia também foi duramente criticada nas redes sociais após arrastar um passageiro para fora do avião por conta de overbooking. Uma semana antes, três adolescentes foram impedidas de viajar por vestirem calças leggings. Na ocasião, a companhia afirmou que o traje não estava de acordo com o código de vestimenta da empresa.

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