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O Banco do Brasil liderou as reclamações entre clientes no primeiro trimestre de 2016, segundo balanço divulgado nesta sexta-feira (5) pelo Banco Central. Em segundo lugar está o Bradesco e, em terceiro, a Caixa Econômica Federal. O ranking levou em conta os bancos com mais de quatro milhões de clientes e apontou que os principais motivos para as queixas foram irregularidades relacionadas à segurança, sigilo ou legitimidade de operações.

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Nesse quesito, a maior quantidade de reclamações foi direcionada à Caixa. Os consumidores também reclamaram da oferta ou prestação de informações inaqueadas, quesito liderado pelo Bradesco, e débito em conta não autorizado pelo cliente, com o Banco do Brasil como o mais reclamado.

Em nota, o Banco do Brasil afirmou que implementou ações que permitem ao banco ficar de fora dos primeiros colocados
Eduardo P/Creative Commons
Em nota, o Banco do Brasil afirmou que implementou ações que permitem ao banco ficar de fora dos primeiros colocados

Em nota, o BB informou que aproveita as manifestações de seus usuários para melhoria do atendimento e de seus produtos e serviços. Sobre o ranking do Banco Central no primeiro trimestre, o banco afirma que "já implementou um conjunto de ações que permitirão ao banco retornar ao seu nível histórico nesse ranking, ficando fora dos primeiros colocados". Procurados pela Agência Brasil, o Bradesco e a Caixa Econômica Federal não se manifestaram até a publicação da reportagem.

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De acordo com o Banco Central, o ranking, disponibilizado há 14 anos, passará por mudanças. A primeira delas já está implementada e interferirá na periodicidade do levantamento, que de bimestral passará a ser trimestral. "Detectamos que a elasticidade maior quanto ao prazo permite uma massa crítica mais qualitativa das reclamações", disse o diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do BC, Isaac Sidney.

A divulgação também passará a apresentar quadros comparativos, a partir do próximo trimestre. Desta forma, os clientes poderão verificar se a instituição mudou de posição na lista. Outras mudanças, ainda em fase de preparação, serão a criação de uma lista separada para financeiras e de um ranking positivo. "Também permitiremos ao cidadão dar uma nota em pesquisa de satisfação", explicou Sidney.

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Segundo o diretor, o ranking exclusivo para financeiras deve-se à importância que esse tipo de instituição adquiriu, permitindo que os consumidores tenham crédito sem precisar ir ao Banco do Brasil, ao Bradesco ou à Caixa, por exemplo. "A gente tem percebido que as reclamações que chegam ao BC têm sido endereçadas também às financeiras", explicou Sidney. "Os estudos estão avançados internamente. Será divulgado pela primeira vez no segundo semestra. A periodicidade será semestral", adiantou.

* Com informações da Agência Brasil.

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