Com mais de 12 milhões de desempregados no País muitos brasileiro veem no empreendedorismo uma forma de sobreviver a grave crise econômica atualmente vivida. O talento, por vezes nato do brasileiro justifica os números apurados por uma empresa de dados de mercado.
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A Unitfour identificou que o número de empresas abertas em 2016 cresceu 20% ao se comparar com o ano de 2015. O levantamento sobre empreendedorismo compreende segmentos como segmentos EIRELI (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada), EPP (Empresas Pequeno Porte), LTDA (Sociedade limitada), ME (Microempresa), MEI (Microempreendedor individual), e a S.A (Sociedade Anônima).
A necessidade de se ter uma fonte de renda após a demissão foi o responsável pelos números apresentados no estudo, conforme enfatizou o diretor comercial da Unitfour, Rafael Albuquerque. “O aumento do desemprego tem encorajado o brasileiro a apostar em seu próprio negócio. Isso explica porque EIRELI e MEI são os tipos de empresa com maior taxa de abertura”, disse.
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O executivo explicou o que leva a maior procura pela modalidade MEI e EIRELI. “O modelo MEI proporciona uma facilidade de se recolocar no mercado de maneira formal, legal e com tributação simples. Já o modelo EIRELI é composto por empresas com capital social maior, como as franquias, por exemplo, ao invés do brasileiro poupar para investir em imóveis e automóveis, abre uma franquia e vira dono do seu próprio negócio” .
Por regiões
O estudo apontou ainda que no ano passado o estado de Minas Gerais ultrapassou o de Goiás na abertura de empresas no segmento de EIRELI (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada). São Paulo e Rio de Janeiro mantiveram a posição de líderes neste ranking, mantendo-se em primeiro e segundo lugar respectivamente.
A região Norte do País registrou a maior variação de crescimento, com 42%, seguido por Nordeste e Sul, com 28% e 22%, respectivamente, em comparação ao ano de 2015. Já região Sudeste se apresenta como responsável por 50% das aberturas de empresas em 2016, seguida pelo Nordeste, com 19%, e Sul, com 17%.
“O Norte do Brasil figura como o último colocado no ranking de abertura, mas mostrou uma variação de crescimento incrível, em relação a 2015, superando regiões com maior capacidade econômica”, explica Albuquerque ao mencionar as regiões que mostram potencial para empreendedorismo.
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