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De acordo com a Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico (PCCE) elaborada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), por meio de seu Conselho de Comércio Eletrônico e em parceria com a Ebit, em 2016 as vendas do comércio eletrônico do Estado de São Paulo caíram 1,4%, segundo ano consecutivo com desempenho negativo na região.

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Fecomercio-SP apontou faturamento real de R$ 5 bilhões  no comércio eletrônico paulista em 2016
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Fecomercio-SP apontou faturamento real de R$ 5 bilhões no comércio eletrônico paulista em 2016

A PCCE  Fecomercio-SP /Ebit ainda mostrou que o setor iniciou o ano passado em baixa, com decréscimo de 7,4% no primeiro trimestre, se comparado ao mesmo período de 2015.  Em relação ao segundo semestre, houve alta de 1,4%, o que não durou por muito tempo, voltando a cair no terceiro trimestre, com recuo de 6,6%.  Por fim, no quarto trimestre do ano, o setor voltou a evoluir, com faturamento real de R$ 5 bilhões e alta de 5,7% em comparação ao quarto trimestre de 2015.

E-commerce 

No quarto trimestre e em comparação com o mesmo período de 2015, a participação do e-commerce ficou em 3,1%, aumento de 0,1 ponto percentual. Já o número de pedidos apresentou queda de 3,2%, ao passar de 12,413 milhões para 12,014 milhões. No que se diz respeito ao valor médio de compras, houve acréscimo de 9,2%, indo de R$ 381,52 para R$ 416,64 em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.  

Para a assessoria econômica da Federação, as vendas do comércio eletrônico paulista terminaram o último ano com retração em seu faturamento real, mostrando uma leve recuperação em virtude das vendas de novembro, decorrentes ao período de liquidações, em especial da Black Friday .  

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A entidade ainda ressalta que por comercializar produtos de maior valor agregado, como por exemplo, eletroeletrônicos e eletroportáteis, o comércio eletrônico sofreu impactos da restrição de renda ocasionada pela alta nos preços, pelas taxas de juros e pelo desemprego. Para grande parte dos consumidores, a aquisição desses produtos foi feita através de tomada de crédito e parcelamento.

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Com isso, e apesar de o e-commerce ter contabilizado a segunda retração anual em seu faturamento real, a Federação acredita que este processo de baixas esteja próximo do fim, tendo em vista que grande parte dos consumidores e empresários sinalizam alta em seu nível de confiança, além de uma maior estabilidade nos preços dos produtos básicos e redução nas taxas de juros.

Capital

Vale lembrar que também em 2016, o faturamento real do comércio eletrônico na Capital alcançou R$ 6,4 bilhões, alta de 8,4% se comparado ao ano anterior. ABCD e Osasco registraram o maior aumento nas vendas do período. No quarto trimestre do ano passado, houve o faturamento de R$ 1,9 bilhão na Capital, acréscimo de 11,6%. Já o número de pedidos ficou em 4,8 milhões, com tíquete médio de R$ 401,99.

A Capital, junto da região de Bauru, deteve a terceira posição do ranking de maior participação do comércio eletrônico no faturamento do varejo estadual, com 3,7%. O primeiro lugar foi ocupado pelas regiões de Araçatuba e ABCD, ambas com 3,8%.

Segundo a Fecomercio-SP, entre as 16 regiões analisadas pela PCCE, somente três registraram aumento das vendas, sendo elas a  Capital, com 8,4%, ABCD, com 5,8% e Osasco, com 2,2%. Em contrapartida, os piores desempenhos foram obtidos em Marília, com recuo de 23,3%, Presidente Prudente, com 18,9% e Litoral, com retração de 17,4%.

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