Brasil Econômico

As aplicações no Tesouro Direto registraram recorde em janeiro. Segundo dados da Secretaria do Tesouro Nacional divulgados nesta sexta-feira (17), os brasileiros aplicaram R$ 2,47 bilhões no período. O modelo alcançou a marca de 221,3 mil operações de investimento e 21.632 novos investidores ativos. Estes indicadores também registraram desepenho recorde.

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Com o resultado, o Tesouro Direto passa a contar com 423.431 investidores ativos, representanto um crescimento de 70,9% nos últimos 12 meses. Os resgates totalizaram R$ 2,21 bilhões em janeiro, sendo R$ 1,49 bilhão relacionado aos vencimentos de títulos e R$ 720 milhões às recompras.

Maior parte das operações do Tesouro Direto (71,3%) está relacionada a operações de até R$ 5 mil
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Maior parte das operações do Tesouro Direto (71,3%) está relacionada a operações de até R$ 5 mil

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Os títulos mais comprados pelos investidores foram os indexados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais –, cuja participação no total de investimentos chegou a 49,8%. Os títulos indexados à taxa Selic – Tesouro Selic – corresponderam a 25,7% do total. Os prefixados – Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais – foram utilizados em 24,5% dos investimentos.

Em relação ao prazo, 10,3% dos investidores optaram por títulos com vencimentos acima de dez anos. As aplicações em títulos com prazo entre cinco e dez anos representaram 36,8%. Os investimentos de curto prazo, entre um e cinco anos, representaram 52,9% do total. O valor médio por operação de investimento chegou a R$ 11.180,81. A maioria das operações (71,3%) é relacionada a aplicações de até R$ 5 mil, reforçando a utilização do Tesouro por pequenos investidores.

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Estoque

O estoque do Tesouro Direto, por sua vez, registrou o montante de R$ 41,7 bilhões. O resultado representa crescimento de 1,6% em relação a dezembro do ano passado, quando o fundo alcançou a marca de R$ 41,1 bilhões. Na comparação com janeiro de 2016, o crescimento foi de 55,9%. Naquele período, o total era de R$ 26,8 bilhões. Os títulos remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume de estoque, alcançando a marca de 64,1%. Na sequência, estão os títulos indexados à Selic, com participação de 20,6%, e aos títulos prefixados, com 15,3%.

* Com informações da Agência Brasil.

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