Brasil Econômico

Segundo estudo divulgado nesta terça-feira (17) pela Gelmato, especializada em segurança digital, aponta que o consumidor acredita ser obrigação das empresas proteger seus dados durante uma compra ou transação bancária, por exemplo. Cerca de 70% dos participantes da pesquisa afirmam não serem os responsáveis pelo sigilo de seus dados na internet. 

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O consumidor deve ficar atento ao roubo de identidade, esta é a violação que mais tem queixa
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O consumidor deve ficar atento ao roubo de identidade, esta é a violação que mais tem queixa


Em contrapartida, 56% dos consumidores temem serem vítimas de violação de dados online. E a preocupação é justificável, uma vez que existe o registro de mais de 4,8 bilhões de dados expostos inadequadamente desde 2013, quando a pesquisa passou a ser aplicada. A principal queixa do   consumidor é o roubo de identidade, que corresponde a 64% das violações.

Contradição

A pesquisa aponta ainda que 80% de seus entrevistados utilizam as redes sociais, mesmo com 59%  deles tendo a percepção que esses sites representam algum risco. Outro dado apurado foi que 87% utilizam serviços bancários online ou móveis, apesar de 34% dos participantes afirmar que essas plataformas os deixam vulneráveis a crimes cibernéticos.

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Mesmo vivendo na era da informação e as pessoas estarem cientes dos perigos de deixar os dados à mostra, apenas um em cada 10 consumidores acredita que não existe sites e/ou aplicativos que representam riscos. E isso reflete na falta de cuidado, que traz resultados catastróficos, como o índice apurado desde 2013.

Medo

Se o dado acima é inquietante, saiba que a maioria, 66% dos consumidores, não efetuaria negócios com uma organização envolvida em uma eventual perda ou violação de seus dados.

Segundo a Gelmato, é a falta de métodos de segurança que impulsionam a desconfiança do consumidor. Senha ainda é a técnica mais utilizada para proteger o cliente e 84% dos serviços bancários online a utilizam. A mesma tática é utilizada em 82% dos serviços bancários móveis.

Aos olhos de Jason Hart, diretor de tecnologia e proteção de dados da Gemalto, os consumidores estão preparados para correr riscos, e optaram por isso. Por outro lado, se um incidente acontece, a culpa cai imediatamente sobre a empresa.  

 Cerca de 9 mil pessoas participaram do estudo, consumidores estes da Austrália, Benelux, França, Alemanha, Rússia, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, índia, Japão, Reino Unido e Estados Unidos.

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