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Ilan Goldfajn, presidente do BC também disse que é necessário aprovar reformas fiscais, especialmente a da Previdência
Agência Brasil
Ilan Goldfajn, presidente do BC também disse que é necessário aprovar reformas fiscais, especialmente a da Previdência

O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, disse nesta terça-feira (17) que a política monetária vai ajudar o Brasil a se recuperar economicamente, mas que são necessárias ações complementares para combater a crise. A afirmação foi feita em reunião do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça

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A política monetária – que inclui a definição da Selic, a taxa básica de juros da economia, não é “o único jogo na cidade”, de acordo com o presidente do BC. “Ela complementa outras políticas do governo e reformas estruturais atualmente sendo implementadas”, destacou.

Ainda segundo Goldfajn, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) vai depender de investimentos e de níveis crescentes de produtividade. Goldfajn também diz que a redução das incertezas é importante, particularmente as relacionadas a eventos políticos e não econômicos. O presidente afirma ainda que é necessário aprovar reformas fiscais, especialmente a da Previdência.

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Henrique Meirelles, ministro da fazenda, também está participando do Fórum Econômico Mundial em Davos. Durante entrevista, Meirelles afirmou que o Fundo Monetário Internacional (FMI) é mais conservador em suas previsões de crescimento econômico. O ministro refere-se à estimativa divulgada pelo FMI na segunda-feira (16), que reduziu a perspectiva de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,5% para 0,2% ao ano.

“O FMI tende a ser mais conversador. O mercado, no Brasil, está com um crescimento um pouco mais acima, de 0,5%, mas certamente o importante é a trajetória de recuperação da economia que parte de um nível muito baixo”, declarou Henrique Meirelles.

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Meirelles aproveitou para afirmar que haverá revisão das estimativas oficiais do crescimento do PIB, mas não informou de quanto será. Até o momento a perspectiva de crescimento oficial do PIB é de 1%. Já as instituições que são consultadas pelo Banco Central para a produção do Boletim Focus são menos otimistas e projetam PIB com expansão de 0,5%. O BC, em seu último relatório sobre a inflação divulgado em dezembro, revisou a projeção de crescimento da economia para 0,8%.

*Com informações da Agência Brasil

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