Pesquisa ‘Indicador de Atividade da Micro e Pequena Indústria' realizada pelo Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (Simpi) apontou que o ano de 2016 foi o mais complexo para as micro e pequenas indústrias no estado de São Paulo. Porém, 2017 se anuncia como ano de recuperação, mesmo que leve.

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Micro e pequenas indústrias de São Paulo estão mais otimistas este ano
Arquivo/Agência Brasil
Micro e pequenas indústrias de São Paulo estão mais otimistas este ano


Na escala de 0 a 200 do indicador, a pontuação sinalizada pelos empresários da indústria de São Paulo ficou em 84 pontos,  o que representa que eles tiveram dificuldades para manter seus negócios em operação ao longo do ano passado. Em 2014 e 2015, o indicador apontou pontuação de 112 e 91, respectivamente.  

O desempenho desanimador do setor no ano passado faz com que as perspectivas para este ano não melhorem. Apenas 1% dos respondentes da pesquisa feita em dezembro, encomendada pelo sindicato e realizada pelo Datafolha, sinalizou que a economia deve melhorar ao longo de 2017, ao apontar a situação atual como ótima ou boa.  Outros 20% dos respondentes apontam a situação atual da economia brasileira como regular e 78% a classificam como péssima ou ruim.

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Situação econômica

 Em contrapartida a estimativa de que a economia no País está em situação complicada, os empresários do setor apontaram que o segmento ensaia uma recuperação. Dos entrevistados, 55%  acreditam que 2017 será um ano melhor que 2016; outros 33%$ afirmam que será um ano igual ao anterior e 6% veem a situação nos próximos meses como pior e outros 6% dos respondentes não souberam opinar.

Já o Índice de Situação Econômica  mediu a percepção do empreendedor em três categorias:  visão sobre o Brasil, o Estado de São Paulo e o setor de atuação do próprio negócio. Em todos os campos houve um retrocesso, no comparativo com 2014. Em dezembro o índice sobre a situação do País teve 23 pontos, em 2015 esse número foi de 18 e em 2014, chegou a 43 pontos, informou o Simpi. Já no setor de atuação a queda foi maior, com 58 pontos em dezembro de 2016; 61 pontos no mesmo período de 2015 e 105 em 2014.

No passado

Nos últimos três anos, o número de pessoas mais otimistas com o início de um novo ano teve alta. Dos empresários da indústria no estado de São Paulo, 62% acreditam no potencial de 2017 para retomada dos negócios, 22% preveem um cenário de piora e 10% identificam período de estabilidade.

Segundo o presidente do Simpi, Joseph Couri, o otimismo é justificável: “As Micro e Pequenas Indústrias estão otimistas diante de um quadro de receitas negativas, ou seja, de uma base deteriorada. Essa expectativa se baseia na esperança da estabilidade econômica do País, principalmente pelo retorno do crédito. É uma expectativa de crescimento vinculada a decisões políticas”.

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