Consulta feita pelo Ministério da Fazenda em instituições financeiras e divulgada nesta quinta-feira (12) apontou que a expectativa para o rombo do Governo Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, ou seja, o deficit primário– fique em R$ 148,3 bilhões este ano.  

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Deficit primário do Governo Geral  em 2017 pode chegar a ser superior a R$ 140 bilhões, segundo pesquisa Prisma  Fiscal
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Deficit primário do Governo Geral em 2017 pode chegar a ser superior a R$ 140 bilhões, segundo pesquisa Prisma Fiscal


Segundo a previsão do Prisma Fiscal, elaborada pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, o rombo nas contas públicas brasileira será maior que a meta prevista pelo Governo Geral, que seria deficit de R$ 139 bilhões, ou seja, R$ 10 bilhões a mais que o projetado. Para 2018 a projeção é de R$ 125,9 bilhões.

Outro indicador apurado pelo Prisma Fiscal refere-se à projeção da arrecadação das receitas federais, que caiu de R$ 1,356 trilhão para R$ 1,345 trilhão este no. Para o próximo ano, a estimativa recuou de R$ 1,465 para R$ 1,458 trilhão.

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Receita líquida

Ainda segundo a pesquisa Prisma Fiscal a receita líquida do Governo Central para este ano manteve-se próxima da estabilidade, em R$ 1,160 trilhão.

Já para Despesa Total do Governo Central, a projeção feita pelas instituições financeiras consultadas pela Fazenda chega a R$ 1,312 trilhão em 2017 e R$ 1,376 trilhão em 2018.

A pesquisa apresenta também a projeção para a dívida bruta do Governo Central, que, na avaliação da pesquisa Prisma, deve cair de 77,7% do Produto Interno Bruto (PIB) para 76,8% este ano. Para 2017, a estimativa está em 80,4% do PIB.

PEC dos gastos

Uma das medidas para reverter o deficit das contas do Governo Geral no País nos próximos anos foi conseguir a aprovação da PEC do teto dos gastos . Com ela os gastos públicos ficam restritos a um valor máximo e essa emenda à Constituição tem validade por 20 anos. Outra mudança que pode equilibrar as contas públicas será a reforma da Previdência Social, mas por ser um assunto mais sensível, ela pode demorar um pouco mais para ser implementada no País.

Com a reforma da previdência o período de contribuição aumentaria de forma significativa – com idade mínima para solicitar o benefício da aposentadoria.

*Com informações da Agência Brasil

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