Balanço da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) sinaliza que até às 21h desta quinta-feira (29) o brasileiro terá desembolsado R$ 2 trilhões em impostos. O impostometrô da ACSP apontou que esse montante representa o total de impostos, taxas e demais tributos arrecadados do começo do ano para cá. Em 2015 o mesmo valor foi atingido em dia 30 de dezembro.
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A entidade do comércio afirmou também que em 2015 o mesmo valor foi atingido em dia 30 de dezembro. A projeção é que o Impostômetro feche o ano de 2016 com arrecadação de aproximadamente R$ 2,004 trilhões.
“Pelo segundo ano consecutivo, o Impostômetro chega a R$ 2 trilhões. Mas, nesses dois anos, o Produto Interno Bruto (PIB) caiu mais de 7% e a atividade econômica se retraiu muito. E mesmo assim chegamos a esse montante, em razão da inflação alta no período”, afirmou em nota, o presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alencar Burti.
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Em novembro o impostômetro da ACSP chegou a R$ 1,7 trilhão. E na data Burti, informou também em nota, que com a melhora da economia esperada para 2017, a arrecadação deve aumentar em termos reais. Para que o contribuinte saiba quais os tributos que o Brasil tem, basta acessar o portal do Impostômetro. No ambiente online ele poderá pesquisar os valores arrecadados por período, por Estado, município e categoria, como por exemplo, produção, circulação, renda, propriedade, entre outros.
Previsão para 2017
Para o ano que se aproxima a entidade acredita que não deve haver aumento de impostos, já que indicadores como o da inflação tem mostrado viés de baixa. “Para 2017, esperamos uma inflação menor e um nível de atividade maior, o que deve beneficiar a arrecadação, sem a necessidade de aumento de impostos”, explicou Burti.
Mas isso não significa que o Impostômetro apresente redução de seus resultados. Outra observação feita pela ACSP é a necessidade de corte de gastos por parte do governo. “Foi correto aprovar a PEC do Teto para que haja um controle sobre o gasto, o que vai ajudar o Brasil a recuperar sua economia e retomar o caminho do crescimento sustentável”.
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