Utilizado para reajustar contratos de aluguel, o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) apresentou um recuo de 0,03% em novembro. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) nesta terça-feira (29), a variação foi menor que o apresentado em outubro, quando o índice teve alta de 0,16%. O resultado também foi menor que o apresentado em outubro do ano passado, quando o índice teve alta de 1,52%.
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Com o resultado, a inflação do aluguel acumula alta de 6,60% em 2016. Nos últimos 12 meses, o índice teve crescimento de 7,12%. O IGP-M levou em consideração a média de preços de bens do atacado, varejo e da construção civil no período entre os dias 21 de outubro e 20 de novembro.
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De acordo com o Ibre/FGV, o Índice de Preços ao Produtos Amplo, que representa a maior parte do IGP-M teve queda de 0,16 em outubro após apresentar alta de 0,15 em novembro. Neste componente, o destaque foi o grupo de alimentos processados. Eles ficaram 0,08% mais baratos após apresentarem aumento de 1,58% na apuração anterior.
O Índice de Preços ao Consumidor, que representa 30% do cálculo do IGP-M, apresentou alta de 0,26%. A taxa é superior ao valor apresentado em outubro (0,17%) e foi causada por acréscimos registrados em cinco dos oito grupos pesquisados, com destaque para Educação, Leitura e Recreação , que apresentou alta de 0,32%.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) se manteve estável em 0,17%. No período, o índice sobre Materiais, Equipamentos e Serviços teve queda de 0,05%. Por outro lado, a mão de obra subiu de 0,30%, em outubro, para 0,36%, em novembro.
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Matérias-primas
Além da variação do preço médio do aluguel, o Ibre/FGV calculou a inflação para matérias-primas brutas, que consideram mudanças de preços das commodities. De acordo com o levantamento, o preço de produtos com cotação internacional teve alta de 0,90%, em novembro. No mês anterior, a elevação foi de 0,36%. Os aumentos mais significativos foram apresentados por minério de ferro (9,04%), café em grão (8,30%) e cana-de-açúcar (2,80%).
* Com informações da Agência Brasil.