10 hábitos que te impedem de crescer financeiramente
Redação 1Bilhão Educação Financeira
10 hábitos que te impedem de crescer financeiramente

Há algum tempo atrás no canal falamos sobre a diferença entre os hábitos nutridos por pessoas bem e mal sucedidas . Na época, pedimos que fizessem um teste e avaliassem suas próprias ações e métodos.

E agora, alguma coisa mudou em seu comportamento após as dicas ? Ficou mais esperto com os caminhos que toma ou não? Voltamos com mais dicas para que você crie novos costumes ou até se lembre sobre quem você é e a que veio.

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1. Mentalidade de mártir e falta de desafios

Sempre dizemos por aqui que o pontapé inicial para uma mentalidade de sucesso é deixar as desculpas de lado e firmar um compromisso sério com si mesmo. Afinal, por vezes delegamos nossos problemas e questões financeiras aos outros, porque não queremos ser confrontados com os nossos próprios hábitos malfadados. É fácil cair na ideia de que se é um mártir, mas não se engane, você está no controle de tudo que transmite ao mundo.

Vale começar dizendo que pessoas que alcançam o sucesso, seja ele financeiro, emocional ou social, buscam o desafio como um propulsor diário. É necessário ser lembrado sobre tudo o que ainda há para conhecer. Quando você entra em contato com uma tarefa com a qual ainda não teve contato, novas soluções e caminhos começam a aparecer e, assim, você toma consciência sobre os diferentes métodos que estão disponíveis. É necessário sair do confortável para expandir.

2. Descuido com a saúde mental e física

Como disse no outro vídeo, cuidar da saúde é uma ação fundamental para a manutenção física e psicológica do corpo. Quando permanecemos estressados o tempo inteiro, nosso sistema nervoso torna-se obcecado em fugir da questão fonte da preocupação.

É sabido que níveis de cortisol altos afetam a resposta imune do corpo e ampliam as chances de adoecimento. Não só a produtividade movida por stress constante afeta a qualidade do trabalho, como impede que você visualize o problema de forma clara.

Atividades contemplativas diluem a tensão e contribuem para o melhor funcionamento do sistema nervoso. É sempre indicado meditar, pintar, ou realizar qualquer outra atividade que te dê um tempo para relaxar e observar os problemas sob outras perspectivas. A neurocientista Tara Swart, professora do MIT e coach empresarial, indica que 80% das pessoas bem-sucedidas praticam Mindfulness.

O Mindfulness é uma prática milenar que consiste em manter-se atento aos arredores e permanecer focado no presente momento. Segundo a Forbes, Oprah Winfrey, Richard Branson e Jack Dorsey estão entre os empresários que cultivam o hábito da meditação. Além de tais personalidades, Warren Buffet também é conhecido por ter afeto pela prática.

Quando não separamos nossas preocupações do tempo de trabalho e ampliamos a jornada de mártir, é fácil se perder do caminho planejado e deixar o lado financeiro ruir.

3. Falta de planejamento mensal

Outro comportamento passível de mudança é o hábito de gastar sem planejamento prévio. Lembramos no último vídeo que a falta de antecipação financeira e parcelamentos excessivos geram desequilíbrio. É compreensível que nem todos os gastos possam ser antecipados, tal como utensílios domésticos danificados ou situações de emergência repentinas, porém há uma série de gastos que podem e devem ser pré contabilizados.

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Calcular os gastos esperados durante um projeto é regra entre empreendedores, mas também é um costume positivo que pode te ajudar a terminar o ano com uma reserva generosa. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), é estimado que quase 65,6% das famílias brasileiras estejam endividadas.

Para evitar entrar na porcentagem, é útil reunir o orçamento mensal em uma planilha, estimar os custos domésticos e pessoais, assim como destinar determinada quantia a um fundo de emergências, para que você não seja pego desprevenido diante de uma situação desagradável e se endivide ainda mais.

Além de colaborar com a ordem do orçamento, é possível estabelecer metas financeiras mais claras. É impossível saber o quanto você quer ter em conta quando você não estipula o que está drenando seu dinheiro.

4. Ter o hábito de comprar por impulso

Segundo dados colhidos em 2018 pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), quase 6 em 10 pessoas realizam compras por impulso. O crédito disponível e possibilidade de parcelamento, por vezes, ultrapassam a noção racional de que o valor de um produto está acima de nosso poder de compra. Vemos algo que nos mobiliza emocionalmente e logo passamos o cartão. É necessário racionalizar as transações e compreender se de fato a compra será:

  • Útil no meu dia-a-dia. Será que você realmente vai usar esse vestido ou sapato regularmente, ou será que vai ser só mais um objeto para juntar pó na sua casa?
  • Compatível com o meu poder aquisitivo. Você pode comprar isso ou o dinheiro fará falta no fim do mês?
  • Uma compra impulsiva. Você pesquisou sobre o objeto ou serviço antes de adquirir ou entrou em uma loja qualquer e saiu carregando 10 coisas que nunca pensou em comprar antes?

5. Preferir a zona de conforto a aprender novos mecanismos

Após o advento da internet, inúmeras universidades consagradas lançaram modelos de cursos online. Entre as aderentes estão Harvard, Stanford, USP e inúmeras outras de padrão nacional e internacional. Os cursos podem ser acessados gratuitamente, motivo o bastante para gerar interesse entre os que buscam se atualizar de modo fácil e barato.

Segundo uma pesquisa realizada pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), 11% de internautas brasileiros já realizaram algum curso digitalmente. Se trata de um modo eficaz de internalizar conteúdos e dar um upgrade no currículo.

Cada vez mais, os que se recusam a aceitar as mudanças tecnológicas e sociais estão permanecendo às margens do mercado. É necessário sair da zona de conforto e buscar modos criativos de atualização técnica e pessoal.

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6. Desistir de se educar financeiramente por acreditar que o assunto é difícil de entender

Segundo uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), oito em cada dez brasileiros admitem não saber como gerir o próprio dinheiro. Entre os entrevistados, mais de um terço desconhecia o valor das contas que venceriam no mês seguinte. Ainda de acordo com o estudo, 28% dos pesquisados não nutriam qualquer modo de organização de despesas e preferiam imaginar as contas “de cabeça”.

Isso demonstra que o brasileiro ainda precisa evoluir quando a conversa é educação financeira. Há uma crença geral de que o assunto é complicado demais para ser compreendido pela população geral. Acredite, se você ainda não possui controle sobre suas finanças, é hora de aprender. Hoje os modos de aprendizado são amplos e didáticos, com certeza você encontrará um que se adeque ao seu perfil.

7. Não ter disciplina

Ser disciplinado é crucial para cumprir as metas estipuladas. Quando deixamos as coisas se acumularem, perdemos o rumo do que realmente desejamos viver para resolver questões passadas. Eis a importância da disciplina, contribuir para a construção de hábitos positivos e quitar o que deve ser feito antes que se torne uma bola de neve.

O trabalho diário e constante permite que seus esforços gerem as receitas que você espera conseguir. No livro “The Billion Dollar Secret: 20 Principles of Billionaire Wealth and Success”, Rafael Badziag identifica quais características os bilionários tem em comum. Após entrevistar mais de 20 bilionários ao redor do mundo, Badziag concluiu que o grupo analisado possui uma estrutura de rotina bem definida. “Basicamente todas as pessoas que eu entrevistei possuem uma rotina matinal, a qual eles seguem religiosamente”, disse o autor quanto ao costume diário dos entrevistados.

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