Em um mercado que se encontra nos seus primeiros passos, assim como o das criptomoedas, nem todos os ativos valem a pena. A Squid, criptomoeda inspirada no fenômeno da Netflix Round 6, por exemplo, colapsou recentemente em razão do chamado de ‘puxar o tapete’.

Isso acontece quando os desenvolvedores do ativo logo vendem suas cotas, trocando por capital e criando problemas de liquidez. Sendo assim, outros compradores não conseguem realizar a venda. Portanto , após registrar uma alta expressiva de 310% no dia 31 de outubro, a moeda virtual perdeu todo o seu valor.

Saiba mais sobre essa grande “cilada” que muito investidores acabaram caindo:

Como surgiu a criptomoeda?

Desenvolvida no dia 26 de outubro, época em que a série começava a fazer sucesso, a moeda virtual Squid se viu sendo negociada a 1,2 centavos de dólar. Três dias depois, o ativo chegou a valer US$ 3,05 e, após s eis dias, estava avaliado a US$ 2.861, registrando um salto de valorização superior a 20.000%.

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Uma investidora, Luke Hartford, contou ao jornal Wired que comprou US$ 300 da cripto quando ela estava sendo negociada a US$ 0,90. Em seguida, seus US$ 300 se converteram para US$ 200.000. No pico do ativo, ela viu seus lucros chegarem quase na casa do US$ 1 milhão.

Em contrapartida, a alegria dos investidores da Squid não durou muito. Nesta segunda-feira (8), a moeda digital está sendo negociada a US$ 0.

Portanto, os investidores que foram atraídos pela nova criptomoeda sem se importar com os fundamentos e segurança viram seu dinheiro se multiplicar muitas vezes até valer US$ 0.

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Squid valendo US$ 0

Em resumo, quem criou a Squid sacou todos os seus valores quando o ativo chegou ao seu ponto mais alto nas negociações. Isso significa que os criadores roubaram em torno de US$ 2,1 milhões dos investidores do ativo.

Este golpe é chamado popularmente no mercado de “puxada de tapete”. Ou seja, quando os desenvolvedores sacam suas cotas em troca de dinheiro em espécie. Logo, rapidamente o ativo perde todo o seu valor.

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