Crise com a chinesa Evergrande provoca queda de mais de 3% no Ibovespa
Fernanda Capelli
Crise com a chinesa Evergrande provoca queda de mais de 3% no Ibovespa

O mercado de ações começou a semana com o pé esquerdo. Isso porque as bolsas asiáticas apresentaram quedas preocupantes, como o índice Hang Seng de Hong Kong (HSI), um dos mais importantes do continente.

O indicador liderou as perdas de todas as bolsas em negociações efetuadas hoje (20). Entre as grandes quedas, estavam os ativos da segunda maior incorporadora imobiliária da China, a Evergrande Group , que finalizou o dia com um valor negativo de 10,24%.

Como consequência desse cenário preocupante, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira registrou queda de 2,33% e atingiu o menor patamar de 2021 .

Por que isso aconteceu? Veja como o cenário externo influenciou os números no Brasil:

Relação da empresa com o Brasil

No pregão desta segunda-feira, o Ibovespa acumulou uma queda de mais de 3%, ficando com 107.613,93 pontos. Com isso, ficou claro para o mercado que o motivo do mal desempenha vem de causas asiáticas.

Isso porque a queda das bolsas asiáticas, principalmente da empresa Evergrande, pode representar um calote de bilhões no Brasil.

Como assim calote?

Na última terça-feira (14), a Evergrande foi ao público e afirmou que há possibilidades de não conseguir arcar com suas dívidas e pagar seus devedores. Só com o Brasil, um dos principais importadores da China, a empresa deve cerca de US$ 300 bilhões.

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Portanto, com a falta de pagamento e a possibilidade da China diminuir o ritmo de importação de minérios e commodities do Brasil, os preços daqui vão para o chão, incluindo o índice Ibovespa.

Devido a dívida ser enorme, alguns analistas consideram a possibilidade de um colapso no sistema financeiro chinês, o que pode gerar problemas nos mercados e economias internacionais. Afinal, a China é uma grande compradora de produtos internacionais. Além disso, a Evergrande também tomou empréstimos em outros países.

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